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Informes e deliberações da reunião com os DGs e da última Assembleia Geral Virtual

Foi realizado ontem às 14 horas, mais uma Assembleia Geral Virtual do SINTIFRJ que contou com importantes deliberações que vão guiar nossos próximos passos, como uma mesa de negociação com a Reitoria, uma nova paralisação de 48 horas nos dias 14 e 15 de dezembro e a próxima Assembleia Geral Virtual. Compondo a mesa da assembleia estava a coordenadora geral Roberta Cassiano, o coordenador de comunicação Daniel Haack e o coordenador de política sindical Adão de Assis. No início, foram dados informes da reunião com os diretores gerais (DGs) que aconteceu no dia 7 de dezembro, no qual o SINTIFRJ e vários servidores que estão na luta por um Programa de Gestão e Desenvolvimento (PGD) justo estavam presentes. Essa reunião foi importantíssima pois algumas servidoras de Arraial do Cabo apresentaram como seria executado o trabalho aos moldes do programa com base em alguns documentos propostos pelo governo federal. Em breve, divulgaremos uma matéria com mais detalhes desse rascunho de como funcionaria o PGD. 

Durante essa reunião que aconteceu na última quinta-feira foram selecionadas algumas perguntas para os 7 diretores gerais que estavam presentes e eles tentaram esclarecer algumas as dúvidas dos(as) servidores(as) dentro do que estava no conhecimento deles e delas, pois afirmaram que também não possuíam todas as informações. Ao longo da conversa surgiu a notícia de que a portaria de instituição do PGD havia sido assinada pelo reitor Rafael Almada, porém ao ser feita a análise do documento, a base pode constatar que o documento não contempla os servidores(as), pois não garante que setores poderão ou não aderir ao PGD, um percentual de carga horária escolhido pelos trabalhadores(as) e não foi construído de maneira democrática.

O que mais gerou insatisfação por parte dos(as) servidores(as) foi saber pelos DGs que a Reitoria semanas atrás convocou uma reunião de última hora entre os pró-reitores e os DGs no Colégio dos Dirigentes (ColDir) e através de uma votação foram decididos pontos essenciais como quem pode aderir ao PGD e o percentual de carga horária remoto, ou seja, decisões que deveriam ter sido tomadas com a presença dos trabalhadores, os principais afetados por isso. Os diretores gerais alegaram ter poucas informações e que votaram sem estar cientes do posicionamento da base. Essa decisão da Reitoria foi considerada arbitrária por todos. 

Confira alguns dos pontos que foram exigidos nesta portaria de instituição do PGD que contou com a participação dos DGs e pró-reitores sem a participação dos trabalhadores e trabalhadoras do IFRJ e que geraram insatisfação:

  • A limitação do trabalho remoto em no máximo 40% e o presencial no mínimo 60%;
  • Não levar em consideração as especificidades de cada setor para calcular porcentagem de trabalho remoto e presencial;  
  • Não contemplar todos(as) os(as) TAEs no PGD, colocando como impedimento o tempo de carreira, sendo necessário no mínimo ter 12 meses para aderir ao PGD;
  • Revisão da portaria apenas daqui a 6 meses, sendo que a atual não contempla os servidores e as servidoras do IFRJ.

Por isso, os servidores e servidoras do IFRJ em meio ao conhecimento dessas informações decidiram que vão pedir a revogação dessa portaria e a construção de uma nova com a participação de todos e todas, contemplando aquilo que o SINTIFRJ já estudou no Grupo de Trabalho (GT) do PGD e priorizando o que se encaixa na realidade dos trabalhadores, algo que essa portaria não faz. 

É importante frisar, que os Diretores Gerais presentes na reunião firmaram um compromisso de apoiar a revogação da portaria. São eles:

  • David Aguiar – IFRJ Campus Arraial do Cabo
  • Thiago Matos – IFRJ Campus Nilópolis
  • David  Braga – IFRJ Campus Paracambi
  • Jefferson Robson Amorim – IFRJ Campus Rio de Janeiro
  • Marcio Franklin Oliveira – IFRJ Campus Belford Roxo
  • Gleyce Figueiredo de Lima – IFRJ Campus São Gonçalo
  • Hélia Pinheiro Rodrigues Corrêa – IFRJ Campus Realengo

Confira as deliberações e ações da próxima semana:

Após esses informes, foram debatidos na assembleia os próximos passos que os servidores(as) deveriam tomar, mantendo o Estado de Greve, para pressionar que os trabalhadores(as) sejam ouvidos. Foi deliberada uma mesa de negociação com a Reitoria para continuarmos na luta por um PGD democrático e pela qualidade de vida dos trabalhadores(as). Confira os encaminhamentos que serão discutidos nesta mesa:

  1. Ponto dos docentes substitutos em janeiro; 
  2. Não aceitar que parte dos servidores fiquem de fora do PGD;
  3. Não aceitar a proporção de 40% de carga horária remota e 60% presencial;
  4. Exigir cronograma para o início efetivo do PGD;
  5. Cobrar os DGs e a Reitoria a nomeação das comissões locais;
  6. 30 horas – maioria dos campi não têm comissões;
  7. Revogação da portaria de instituição do regulamento atual do PGD e aprovação da proposta de regulamento elaborada pelo GT do SINTIFRJ;
  8. Estruturação de todo o fluxo da flexibilização: portaria das comissões, criação do tipo de processo, criação das comissões e designação dos(as) integrantes no SIPAC;
  9. Recesso remoto para os TAEs no fim de ano.

Cronograma de atividades de luta da próxima semana.

Foi deliberado que na próxima semana:

  1. Haverá mais uma Paralisação 48 horas nos dias 14 e 15 de dezembro;
  2. Iremos convocar a Reitoria e DGs para reunião no IFRJ Campus Rio de Janeiro com o Comando de Greve com ato no dia 14 de dezembro, próxima quinta-feira, às 10:30h. 
  3. Haverá mais uma Assembleia Geral Virtual no dia 15, sexta-feira, às 14h;
  4. No dia 12 de dezembro, terça-feira, nos uniremos às reivindicações nacionais pela recomposição salarial do serviço público e “cruzaremos os braços” das 14h às 16h na terça. Essa mobilização é alinhada ao Fonasefe.

Venha conosco! A nossa luta pode ser a sua também! Vamos rumo a qualidade de vida, pelos nossos direitos e por um PGD justo!

Sintifrj na luta!

Direção Executiva – Biênio 2023-2025