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Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha

Hoje, 25 de julho, é o Dia Internacional da Mulher Negra, Latina e Caribenha, data que dá visibilidade à luta contra a opressão de gênero, a exploração, a colonialidade, o racismo e seus entrelaçamentos. A efemeridade foi criada no 1º Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, na República Dominicana, em 1992, e, no Brasil, homenageia Tereza de Benguela, líder quilombola que ajudou comunidades negras e indígenas na resistência à escravidão no século XVIII.

Mais do que outras datas referentes à luta antirracista, essa tem um olhar especial para as mulheres negras, indígenas e latinas que estão resistindo e enfrentando as violências de gênero e raça, na vida cotidiana, nas suas casas, nos seus trabalhos, nas suas aldeias, nas universidades, nos movimentos sociais e parlamentos. 

Nestes últimos dias 21, 22, 23 de julho, ocorreu em Brasília o 3º Encontro de Mulheres da América Latina e Caribe. O encontro reuniu aproximadamente mil participantes, vindas de 11 países (dados divulgados pelo Movimento de Mulheres Olga Benário, um dos organizadores do evento) e reuniu mulheres de diversas idades, profissões, raças e etnias. O evento teve como tema: “Pelos direitos e emancipação das mulheres. Por uma América Latina e Caribe soberanos. Não à intervenção imperialista!”. Uma TAE sindicalizada no SINTIFRJ e uma aluna do IFRJ participaram do evento. Em breve elas darão um relato de como foi a experiência.

As atividades do evento foram iniciadas nas ruas da capital federal, com uma marcha de mulheres na Esplanada dos Ministérios. Durante a marcha, uma representante do SINASEFE, Andréa Moraes, destacou os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2023, que mostram que 88% das pessoas que sofreram violência no país foram mulheres, e ressaltou a necessidade da luta contra o machismo e a violência contra a mulher. Além da marcha, o encontro contou com inúmeras atividades, grupos de debate, intervenções político-culturais e mesas que debateram diversidade, experiências de luta, análise dos movimentos de mulheres na América Latina e no Caribe, entre outras pautas.

Sintifrj na luta com as mulheres!

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