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Maio Laranja! Lutemos contra o abuso infantojuvenil!

Instituída por meio da Lei Nº 14.432 em 2022, a campanha do Maio Laranja busca anualmente, em escolas e instituições de todo país, estabelecer ações efetivas de combate e conscientização ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. Apesar da campanha ser recente, a data, 18 de maio, foi aprovada por lei em 2000, homenageando a menina Araceli Cabrera Crespo, de 8 anos, que foi encontrada morta carbonizada após ser sequestrada, drogada e abusada sexualmente no Espírito Santo, em 1973. A partir deste caso, notou-se a necessidade de legislar e lutar pela causa.

O Brasil vive uma situação muito triste em relação a essa violência, ocupando o 2° lugar no ranking de exploração infantil. No nosso país a cada 15 minutos uma criança é abusada, são 500 mil casos por ano e 90% dos casos nunca chegam à justiça. Os dados são do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2022 publicados no perfil do instagram oficial do @maiolaranja. Também foram levantados dados que apontam que 80% dos casos de abuso infantil acontecem no ambiente familiar, 95,4% são homens, em 84,5% dos casos, o abusador é conhecido da vítima e 40,8% são pais e padrastos. É uma situação muito grave!

Fica mais do que claro que as crianças e adolescentes do nosso país não estão seguras nem dentro de suas casas. Isso reforça a necessidade de nós adultos, professores e professoras do IFRJ lutarmos para protegê-los! Para reconhecer um possível abuso deve-se ficar atento aos seguintes comportamentos: diminuição do rendimento escolar sem motivo específico, como notas baixas, introspecção e distância dos amigos, marcas, hematomas e fraturas constantes, roupas compridas no calor para esconder machucados, mudanças bruscas de comportamento, mudanças no padrão de alimentação e no sono, xixi na cama, crise de choro, comportamento sexualizado inadequado para a idade, medo de algum parente ou adulto próximo à família, entre outros.

Em qualquer caso de suspeita devemos discar 100 para denunciar. Também é possível ligar para a delegacia da criança e do adolescente vítima (DCAV). Pessoas que veem alguma suspeita de violência e não fazem denúncia, podem responder por omissão de socorro (PLS 502/2018).

Sintifrj na luta contra o abuso infantojuvenil! 

Direção Executiva do SINTIFRJ
Biênio 2021-2023