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1° de maio – Dia da Trabalhadora e do Trabalhador

Hoje, 1º de maio, é o nosso dia: o Dia Internacional da Luta da Classe Trabalhadora! Dia de quem resiste todos os dias, de quem está na luta por melhores condições de trabalho, dia de quem vem às assembleias, aos encontros e procura o melhor para a sua carreira, para a sua categoria e para todos os trabalhadores!

Celebrada em vários países, a data de hoje remete à greve geral por melhores condições ocorrida nos EUA em 1º de maio de 1886, que paralisou os parques industriais da cidade de Chicago. Aqui no Brasil, o movimento dos trabalhadores se intensificou em 1917, quando na cidade de São Paulo houve uma das maiores greves gerais já registradas. Em 1924, o então presidente Arthur Bernardes seguindo o que já era usual em várias partes do mundo, instituiu o Dia do Trabalhador no Brasil, tornando feriado o dia 1º de maio.

Apesar de muitas vitórias ao longo dos anos, sabemos que os direitos dos trabalhadores sempre estão em risco. O atual avanço neoliberal trouxe infelizes reformas que flexibilizaram e tiraram direitos, agora mais do que nunca temos que lutar para revogá-las, como a Reforma Trabalhista, em 2017, e a Reforma da Previdência, em 2019. Com a eleição do governo Lula, muitas portas se abriram. O novo governo está se dispondo, juntamente com o Congresso, a retirar de tramitação a PEC 32/2020, a tão rejeitada Reforma Administrativa. Essa é uma das reivindicações mais importantes dos servidores públicos, que lutaram bravamente desde o início protestando e conversando com parlamentares contra essa reforma que destrói a estabilidade de carreira.

Também neste próximo mês, depois de muita luta e mobilização, várias mesas negociais, os servidores terão um reajuste de 9% do salário e mais R$ 200,00 no auxílio alimentação, já no início deste mês. É um valor abaixo do reajuste real de mais de 40%, mas já é um começo. Mas essas vitórias não podem paralisar nossa base, já se inicia agora toda a mobilização e organização para a Campanha Salarial de 2024, onde iremos exigir as perdas salariais desses últimos anos e vamos continuar lutando por um reajuste mais alto, mais coerente com os mais de 40% que faltam e contra as limitações do arcabouço fiscal, que são semelhantes aos tetos.

Além das lutas pela nossa categoria, é necessário engajar as lutas no geral, revogar a Reforma do Ensino Médio que é totalmente liberal e desfavorece em conhecimento os novos trabalhadores, revogar a Reforma da Previdência que literalmente dificulta muito a aposentadoria e continuar exigindo o aumento real do salário mínimo e empregos. O salário mínimo durante o governo Bolsonaro não teve nenhum aumento real. O atual governo aumentou o salário mínimo, mas ainda anda em passos pequenos. Também ainda é alto o número de desempregados, segundo o IBGE, ainda são 9,2 milhões de pessoas. Todos merecem um emprego e um salário digno!

A luta da classe trabalhadora não pode parar, ainda há um caminho longo por isso não há tempo para descanso! Lutemos pelo nosso reajuste! Lutemos pelos nossos direitos e pelos direitos dos trabalhadores de todo o Brasil!

 

SINTIFRJ na luta sempre!💪

Direção Executiva – Biênio 2021-2023