Confira a carta pela educação em PDF:carta SINTIFRJ
Prezadas servidoras e prezados servidores do IFRJ e comunidade discente:
O Sintifrj vem, especialmente, se dirigir a toda a comunidade do IFRJ para apresentar algumas questões estruturantes neste momento histórico da vida política do país.
Em consonância com várias análises que apontam a gravidade do momento, vimos manifestar nosso acordo em constatar uma atual marcha que levará a mudanças radicais do estado brasileiro para uma condição de severa restrição e perda de direitos humanos, sociais, políticos e econômicos.
Nos últimos quatro anos, vivemos ameaças concretas ao campo da EDUCAÇÃO PÚBLICA, com perspectivas de estrangulamento do funcionalismo público. O Programa “Future-se” do governo Bolsonaro indicava a entrega do patrimônio público a grupos privados, assim como a ampliação dos processos de terceirização dos servidores públicos. O movimento de resistência dos servidores públicos impediu essa tragédia na educação brasileira.
Atualmente, a movimentação do governo e do parlamento para a aprovação da Reforma Administrativa, a PEC 32, tem por finalidade acabar com os serviços públicos do país, com graves prejuízos para a população brasileira.
Neste sentido, compreendemos que esse período de eleições presidenciais é um momento decisivo para que possamos salvaguardar um projeto de nação em bases civilizatórias, em defesa dos direitos humanos e da vida digna.
Assim, chamamos a atenção da comunidade para a necessidade de todas e todos se engajarem em movimentos coletivos para defender e apoiar um projeto de educação pública de acesso universal e integral.
Conversem com seus familiares, expliquem a importância da EDUCAÇÃO PÚBLICA gratuita, de acesso universal e de qualidade para o desenvolvimento social e econômico de um país, e que, nessas condições atuais, é o programa de governo do candidato Luiz Inácio Lula da Silva que representa a garantia de uma educação pública que desejamos para todo o povo brasileiro.
Sigamos firmes, em defesa da permanência da educação como um direito constitucional, e não deixemos que essa pedra fundamental do nosso país seja detonada junto com todos os demais direitos sustentadores da vida digna.
Fraternalmente, SINTIFRJ
