Ontem, dia 14 de julho, o SINTIFRJ esteve presente no Colégio Pedro II, campus Tijuca, participando do ato em defesa da greve da educação federal e em apoio ao SINDSCOPE. Os(as) servidores(as) do Colégio vêm sendo atacados por um movimento reacionário de pais e responsáveis que estão contra a greve. Os mesmos estiveram presentes no ato ontem, desrespeitando os(as) servidores, chegando a gerar um princípio de confusão. É sempre bom lembrar que a greve é um direito constitucional da classe trabalhadora e um dos mais importantes instrumentos de luta.
Após o ato, os manifestantes entraram para realizar uma assembleia com os(as) servidores(as) do Colégio Pedro II. O SINTIFRJ foi convidado a fazer uma fala no início da assembleia e a coordenadora geral do nosso Sindicato, Roberta Cassiano, nos representou. Ela fez um discurso que enalteceu a greve e reforçou a legitimidade da mobilização. Além de Roberta, também estiveram presentes pelo SINTIFRJ a coordenadora geral, Daniela Zanotti, a coordenadora de finanças e patrimônio, Tátia Áquila, Leyza Lucas, suplente da direção do nosso sindicato e outros(as) servidores(as) da base.
A verdadeira luta pela educação não vai ceder ao assédio, às fake news e ao discurso de ódio por parte da extrema direita. Para além das pautas dos(as) servidores(as) a greve também luta por melhorias nas instituições federais, para que os(as) estudantes tenham um ambiente de qualidade, seguro e continuem estudando, assim como para que eles(as) não dependam da sorte de não serem atingidos quando um muro vier a cair, devido a estrutura precária, como aconteceu no prédio de educação física da UFRJ.
Diferente do que uma minoria barulhenta e do que a grande mídia quer passar, a greve não desfavorece os alunos, a luta de hoje é para que no futuro ainda exista um colégio público de qualidade para os filhos da classe trabalhadora estudarem. A greve é para combater o projeto neoliberal de destruição da educação pública. Bem como a greve também é para que o servidor da educação seja bem remunerado e não sucumbam a uma taxa de evasão de 75%, como acontece no caso dos nossos Técnicos Administrativos em Educação!
SINTIFRJ na luta pela educação pública!
