No último dia 20, foi realizada uma atividade de greve sobre o tema “Evasão e as Condições de Permanência Estudantil: análise do relatório do TCU e o cenário do IFRJ”. O referido evento foi organizado pelo Fórum de Assistentes Sociais do IFRJ, em parceria com o Sintifrj, e contou com a participação da comunidade interna e externa, incluindo servidores(as) TAEs e docentes, gestores(as) e estudantes de instituições da rede EPCT do estado do Rio de Janeiro.
Não é de hoje que temos vivenciado uma progressiva piora nas condições de permanência dos estudantes. O relatório do TCU indica que há um crescimento exponencial da taxa de matrículas da rede EPCT, mas que não foi acompanhada do crescimento real do orçamento da política de assistência estudantil. Além disso, os índices de evasão dos cursos técnicos e universitários chamam a atenção, pois atingem o percentual de 41% e 51%, respectivamente.
Nesse sentido, cabe destacar que a greve que durou pouco mais de dois meses não teve apenas como foco as pautas salariais, mas também visava a recomposição orçamentária das instituições federais de ensino, o que se relaciona diretamente com as questões de permanência estudantil.
No final da atividade de greve foi tirado como encaminhamento pelos presentes a construção de uma carta direcionada ao Reitor do IFRJ e demais gestores, tendo por objetivo solicitar informações a respeito da política de enfrentamento da evasão na instituição, assim como, indicar a importância de envolver e mobilizar toda a comunidade acadêmica em torno deste tema e na construção de estratégias.
Abaixo segue a carta na íntegra.
Carta direcionada à Reitoria – Evasão e condições de permanência estudantil