Ocorreu nesta quarta-feira, 18 de janeiro, a assembleia geral virtual do SINTIFRJ para a deliberação dos dois delegados requisitados para representar a seção na 178° PLENA do SINASEFE. Ficou decidido que Fernando de Oliveira, docente do campus Arraial do Cabo, coordenador-geral do SINTIFRJ, representará a direção e Paulo André Ferreira, TAE (Técnico-administrativo em Educação) do campus Niterói, representará a base. Camila Cabral, docente do campus Volta Redonda, se voluntariou para participar como observadora.
O coordenador-geral Fernando enfatizou que nesse ano, apesar da mudança positiva na política nacional, é necessário se organizar e debater pautas que podem ser negociadas com o governo. Por isso considerou fundamental o movimento do SINASEFE Nacional de chamar as seções para fazer a discussão.
Em seguida falou sobre as principais pautas da 178° PLENA do SINASEFE, entre as principais para a categoria está a Campanha Salarial e a Mesa de Negociação, nas quais os nossos servidores poderão lutar para recompor toda a carestia deixada pelo governo Bolsonaro referente aos reajustes.
Também foi mencionado outras pautas como o Plano Orçamentário do SINASEFE Nacional, o relatório sobre os problemas financeiros do 34° Consinasefe, Encontros Regionais, Encontros de Negros e Negras, entre outros. A 178° PLENA dos SINASEFE vai acontecer nos dias 11 e 12 de fevereiro, presencialmente em Brasília, no San Marco Hotel, mas também de maneira híbrida pela plataforma Zoom. Fernando reforçou a presença dos servidores e servidoras do IFRJ na assembleia do dia 8 de março, pois além da discussão estatutária do nosso sindicato, os delegados trarão os encaminhamentos da PLENA.
No fim da assembleia foi dado espaço para que a base pudesse se manifestar sobre outros assuntos e Daniel Mendes, TAE do campus São João de Meriti, se manifestou acerca das desigualdades que são colocadas em relação às carreiras docente e técnica, enfatizando que os técnicos não receberam o reajuste da mesma forma que os docentes em 2018 e 2019. Daniel afirmou que nesse momento a perda inflacionária da categoria técnica é de 35%, 10% mais alta que a dos docentes. Também comentou sobre a necessidade de uma gratificação do governo federal para o segmento TAE, assim como acontece em todos os outros cargos do executivo federal, e sobre a situação aposentadoria da categoria técnica hoje, na qual os técnicos correm o risco de se aposentar com salários extremamente baixos. No fim ele perguntou se o SINASEFE poderia fazer algo a respeito disso.
Perante a manifestação, Fernando deu alguns esclarecimentos e ressaltou que Paulo André vai levar os pontos de Daniel pela categoria TAE. Também disse que a principal ideia é estar mobilizado, sendo a Mesa de Negociação uma grande oportunidade. Solicitou que os TAE participem cada vez mais das assembleias e mobilizações do sindicato e se filiem, para somar na luta e na representatividade desses trabalhadores na seção.
Fiquem ligadas(os) nas nossas redes para mais informações sobre os próximos eventos!
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Biênio 2021 – 2023
