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Deliberações da Assembleia Geral Presencial (19/12): após presença do reitor na assembleia para esclarecimentos, o estado de greve permanece até que todos estejam incluídos no PGD.

O SINTIFRJ realizou na tarde desta última terça-feira, dia 19 de dezembro, mais uma Assembleia Geral Presencial que fez parte da sequência de mobilizações semanais que o Sindicato tem feito no estado de greve,  tendo contado desta vez com a presença do reitor Rafael Almada e do pró-reitor Bruno Campos que, diante dos servidores(as), deram parecer a respeito das principais reivindicações e preocupações dos trabalhadores(as) do IFRJ. É importante ressaltar que a Reitoria decidiu agir às pressas no fim do ano graças a nossa pressão, a nossa mobilização intensa nessas últimas semanas de assembleias e paralisações recorrentes e também à clara possibilidade de deflagração da greve. Toda essa negociação já foi uma grande vitória! Há um reconhecimento da legitimidade do nosso movimento.

As pautas da assembleia eram, além dos informes gerais, os informes sobre a reunião do comando de greve com a Reitoria e a deliberação sobre deflagração de greve administrativa. Depois de a Reitoria responder em cima da hora à solicitação de reunião que havia sido feita na semana anterior, o Comando de Mobilização do Estado de Greve conseguiu garantir uma reunião remota com o reitor. A sugestão de reunião remota aconteceu porque, tendo o encontro sido confirmado apenas no dia em que ocorreria, com menos de 2 horas de antecedência, os/as integrantes do Comando de Mobilização não teriam tempo hábil para se deslocar. Nesta reunião, o reitor respondeu às reivindicações e dúvidas dos servidores, o que foi reafirmado na assembleia que ocorreu na tarde do mesmo dia. As respostas foram positivas e há sinais de que o atendimento de nossas pautas vai avançar. Em breve publicaremos todos os pontos e as respostas dos representantes da Reitoria detalhadamente. O que ficou bem explícito por parte dos servidores(as) é que faltou uma comunicação transparente da Reitoria sobre o cronograma e o passo a passo dos processos do Programa de Gestão e Desempenho (PGD) e do ponto eletrônico e por isso todos ficaram perdidos e preocupados, sem saber o que iria acontecer com sua rotina de trabalho. Se desde o início a Reitoria tivesse tomado essa iniciativa de esclarecer como seriam os processos, os problemas teriam sido bem menores.

Por fim, ao final da assembleia, a base do SINTIFRJ decidiu que vai permanecer em Estado de Greve até que os servidores(as) estejam de fato incluídos e contemplados no PGD, tendo seus processos homologados e até que todas as reivindicações sejam atendidas. Ou seja, ainda estamos em mobilização! Outro compromisso de luta que firmamos foi o de cobrar a revisão do percentual limite de 40% de teletrabalho no PGD. Rafael Almada garantiu que fará uma consulta pública ainda este mês para que todos opinem sobre esse percentual e outras questões relacionadas ao PGD. Temos que ficar em cima para que isso se torne realidade.

Principais deliberações:

  • O estado de greve permanece até que os servidores(as) estejam de fato incluídos e contemplados no Programa de Gestão e Desempenho (PGD) e até que todas as reivindicações sejam atendidas;
  • O GT do PGD do SINTIFRJ deve auxiliar os servidores com modelos do plano de trabalho e do plano de entrega, criar um canal de contato e um link compartilhável para disponibilizar esse documento para que as pessoas possam adequá-lo à sua realidade;
  • Devemos cobrar a reunião em que vamos discutir o resultado da consulta pública em relação ao percentual limite de 40% do trabalho remoto do PGD. Lembrando que o reitor afirmou que isso não é um teto, um limite fixo e que visa a uma implementação gradual. A meta dos trabalhadores(as) do IFRJ é de que os percentuais sejam deliberados nos setores de trabalho, em reuniões democráticas das equipes de trabalho.
  • A próxima Assembleia Geral deverá ocorrer em meados de janeiro.

É importante ressaltar que o reitor Rafael Almada reforçou o compromisso que tinha com o Sindicato, perante a todos os servidores(as) presentes, de que a compensação das horas de paralisação poderia ser feita de forma qualitativa,  mediante acordo com a chefia imediata, como já tínhamos declarado. O que precisa ser feito é a adição de uma opção para a devolução dessas horas no sistema, no SIGRH. Está sendo analisado se a Reitoria vai continuar fazendo isso através da ocorrência “abono de horas” ou se eles vão adequar a ocorrência “paralisação” para que essas horas sejam devolvidas e que fique registrado esse acordo com a chefia. Reafirmamos que não há com o que se preocupar em relação ao corte de ponto e desconto de salário em função dos dias paralisados, porque o acordo com a reitoria foi reafirmado.

O SINTIFRJ recomenda que todos os TAEs que têm interesse, dêem entrada imediatamente no PGD, uma vez que a reitoria firmou o compromisso de garantir a adesão retroativa para o início de dezembro para aqueles que tenham sua adesão homologada via portaria. Tanto na reunião remota com o Comando quanto na assembleia, o reitor também incentivou que sejam eleitas as comissões locais, necessárias para acompanhar o PGD.

Nossa luta continua! Sindicalize-se para fortalecer esse instrumento de luta dos(as) trabalhadores(as) que tem conquistado tanto!

SINTIFRJ na luta!

Direção Executiva – Biênio 2023-2025.