Cortes no orçamento do MEC, Educação federal com menor orçamento em 10 anos, universidades e institutos federais com estruturas sucateadas, PECs que visam tirar direitos dos funcionários públicos e privatizar empresas públicas, como é o caso da Eletrobrás. Negacionismo na condução da pandemia que matou milhares, descaso com políticas de saúde, péssima gestão da economia, com desemprego em alta, 33 milhões de brasileiros passando fome e mais da metade da população brasileira em situação de insegurança alimentar. Inflação sem controle, em alta de quase 12% no acumulado dos últimos 12 meses, acabando com o poder de compra dos brasileiros.
Servidores estão há vários anos sem recomposição e acumulam mais de 30% de perdas salariais; professores federais estão há cinco anos, técnicos administrativos há cerca de oito. Pra piorar, após meses de mentiras prometendo reajustes lineares em percentual irrisório de 5%, e sem negociação com categorias, Bolsonaro agora diz que não há dinheiro para reajustes a servidores federais. O teto de gastos que limita investimentos em Saúde e Educação é mais uma tortura à população que precisa ser revogada.
É muita coisa? Isso ainda é só uma parte da necropolítica do desgoverno Bolsonaro, e são mesmo muitos os motivos que a população, e em especial os servidores, têm tido para protestar contra o governo e gritar: fora Bolsonaro!
E é por isso que o SINTIFRJ somou na luta no ato Ocupa Brasília, que ocorreu no Distrito Federal ontem, dia 14 de junho. Uma delegação de estudantes de vários campi do IFRJ seguiu para o ato em ônibus alugado pelo SINTIFRJ.
O ato teve concentração no Anexo II da Câmara dos Deputados às 13h, e aconteceu também às 14h no auditório Nereu Ramos, em defesa das estatais e contra os cortes da Educação. Em seguida, os servidores marcharam em direção ao MEC, às 16h, e um ato político e cultural, com apresentação de maracatu e do rapper Gog, aconteceu às 17:30h.
Sindicato é para lutar!
Saudações de luta!
Diretoria Executiva do SINTIFRJ
Biênio 2021-2023