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Assembleia do Teletrabalho

Ocorreu na tarde desta última quinta-feira, a assembleia geral com pauta única a respeito do GT do Teletrabalho. O encontro começou às 15h30 e terminou por volta das 16h12, na plataforma Zoom. A proposta dessa reunião foi uma deliberação da assembleia presencial ocorrida na quinta passada, na qual foi trazido pelos presentes o histórico do GT do Teletrabalho, seus prós e contras em relação à saúde mental e física, ao ambiente de trabalho, à mobilização política, entre outros.

A implementação do teletrabalho tem sido um desafio para os trabalhadores do IFRJ que o desejam, em especial, para as(os) TAEs, a quem mais interessa a causa, pois diferente dos docentes, eles trabalham integralmente nos seus ambientes de trabalho, muitas vezes precário. A dificuldade vem do andamento do processo de implementação pela reitoria. A gestão do IFRJ tem “enrolado o processo”. 

As reuniões sobre o PDG estão paradas. Desde o início o reitor tem desconsiderado a opinião dos trabalhadores, pois definiu uma pessoa da reitoria para cuidar do processo do teletrabalho sem consultar a base. 

O coordenador Fernando Oliveira, esteve no Conselho Superior (Consup) do IFRJ que ocorreu também nesta última quinta-feira, representando o SINTIFRJ e questionou ao reitor informações sobre o andamento do GT do Programa de Gestão de Desempenho e ressaltou ainda que a portaria que trata do funcionamento do GT vence em abril e que isso é complicado, pois já é março e a reitoria ainda precisa “rever a documentação” de um processo que já está sendo trabalhado há meses.

No decorrer da assembleia, após ter questionado aos presentes sobre qual ferramenta utilizar para resolver essa situação e citar que a equipe do SINTIFRJ já mandou e-mails e ofício, o coordenador Fernando sugeriu um caminho mais incisivo, que é a ocupação no Consup ou na reitoria, já que os trabalhadores não estão sendo ouvidos. Ficou encaminhado que a base vai aguardar uma reunião sobre o processo do teletrabalho que supostamente ocorrerá na próxima segunda-feira, dia 20 de março. Se não ocorrer, será enviado um ofício pelo SINTIFRJ questionando porque não foi marcado e se não for respondido, a base do SINTIFRJ vai fazer uma ocupação na reitoria entre os dias 27 e 31 de março. Lembrando que a ocupação acontecerá apenas se o processo não fluir. O coordenador ressaltou que, se ocorrer a ocupação, é importante que haja muita mobilização para o maior número de pessoas estarem lá. 

Além da pauta principal, a coordenação e a base também deram alguns informes. O coordenador Fernando Oliveira, falou sobre a possibilidade da mudança da reunião do SINTIFRJ sobre o GT Carreira, marcado para o dia 15 de abril, pois há um debate no SINASEFE sobre o GT Carreira Nacional ocorrer entre os dias 12 e 16 de abril. Portanto, a reunião pode ser antecipada e remota dadas as condições materiais que temos de prazo.

Outro informe dado pelo coordenador, é que o mesmo assumiu uma cadeira na Direção Nacional do SINASEFE, uma vez que, um outro membro do coletivo da qual ele participa (MLC) precisou ser substituído. Por essa razão também, o coordenador vai ao 2º ENNIQ custeado pelo SINASEFE. Por último, Rodrigo Parkutz, sindicalizado e TAE do CEFET Angra dos Reis, atual coordenador da CIS no CEFET, ressaltou o problema do esvaziamento por causa de adoecimento e saídas e da descentralização dos servidores. Ele pediu que algum TAE do Cefet pudesse representá-los no GT Carreiras. 

Você, servidor(a) do IFRJ que apoia o teletrabalho, participe ativamente! É necessário ocupar os espaços para conquistar nossos direitos! Só a luta muda a vida!

Direção Executiva – Biênio 2021 – 2023