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FONASEFE inicia Jornada de Lutas pelo reajuste das servidoras e dos servidores federais em Brasília

De hoje, 29 de agosto, até o dia 2 de setembro, os servidores federais, convocados pelo FONASEFE, participam de uma Jornada de Lutas em Brasília para pressionar o governo federal e os parlamentares a incluírem na Lei Orçamentária Anual de 2023 a recomposição salarial das categorias. A LOA deve ser entregue pelo Ministério da Economia ao Congresso até o último dia de agosto e em seguida será votada pela Câmara e pelo Senado, devendo ser aprovada até o fim do ano. 

Hoje e amanhã os servidores recebem os parlamentares que chegam no Aeroporto de Brasília para convencê-los a apoiar a pauta. Amanhã acontecerá um ato no Anexo II da Câmara dos Deputados, às 14h, e na quarta, 31, os aposentados vão realizar um ato no Auditório Nereu Ramos, na Câmara, a partir das nove da manhã. No mesmo dia, à tarde, o local será ainda cenário de outro ato dos servidores, às 15h. Na quinta-feira, há o indicativo de um ato em frente ao Ministério da Economia, com horário a definir. 

Servidoras e servidores estão há quatro anos tentando negociar com o governo Bolsonaro e todas as reivindicações protocoladas pelo FONASEFE para reposição salarial foram ignoradas. Durante todo o ano de 2022 os servidores tentaram o reajuste unificado de 19,99%, reivindicado em janeiro, mas o governo desprezou a negociação todas as vezes em que recebeu as entidades de servidores. 

Na última delas, em 23 de agosto (cerca de uma semana antes da entrega do PLOA ao Congresso), representantes do Ministério da Economia afirmaram que não havia nada a comunicar a servidoras e servidores, num flagrante descaso pela questão. Imediatamente após o episódio foi noticiado pela imprensa que em 2023 deve haver um reajuste linear que cobrirá menos de 4% de perdas inflacionárias.

O governo Bolsonaro é o primeiro desde a redemocratização que não abriu negociação com as servidoras e servidores e tem histórico de ataques aos serviços públicos, com cortes de orçamentos já achatados. O da Educação em 2022 foi o menor em dez anos. Institutos federais e universidades temem fechar as portas por falta de verbas. 

Em unidade com o FONASEFE, o SINTIFRJ  diz não a todos os ataques de Bolsonaro! Vamos à luta! Só a luta muda a vida! 

Diretoria Executiva / SINTIFRJ

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