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Síntese da Assembleia Geral Presencial do dia 27 de junho, que definiu o retorno das atividades institucionais do IFRJ. Confira!

No dia 27 de junho o SINTIFRJ realizou uma Assembleia Geral Presencial decisiva que consolidou a saída da base de trabalhadores e trabalhadoras do IFRJ da Greve de 2024. Reunimos aqui a síntese do que aconteceu para que possa ser apreciada a forma como se deu o processo das pautas e suas deliberações.

O evento se deu no auditório do IFRJ Campus Rio de Janeiro a partir das 14h, com a seguintes pautas:

  1. Informes Gerais;
  2. Informes do Comando de Greve;
  3. Análise de Conjuntura;
  4. GT Calendário;
  5. Pautas internas do IFRJ;
  6. Deliberação sobre saída da greve;
  7. Calendário de Mobilização
  8. Encaminhamentos.

Informes da Plenária Nacional

A assembleia foi iniciada pela coordenadora geral do SINTIFRJ Roberta Cassiano que deu alguns informes da 193° Plenária Nacional do SINASEFE. Cassiano informou o aceite das propostas do governo pelo SINASEFE e comentou que, assim como a base do SINTIFRJ, a base nacional tinha demonstrado posicionamentos e justificativas semelhantes. Naquele momento os servidores da educação estavam aguardando a assinatura do acordo do governo com os trabalhadores federais da educação. O mesmo foi assinado naquela data, 27 de junho, no período da noite.

Roberta também comunicou as alterações solicitadas pela Comissão Nacional Docente (CND) no acordo em relação à carreira dos professores, na qual foi demandada a liberação imediata do controle de frequência, ponto que foi prontamente aceitol. Inclusive a notícia foi dada durante a assembleia. O coordenador de comunicação do SINTIFRJ Daniel Haack também comentou sobre as modificações e inclusões feitas na redação antes da assinatura do acordo nas pautas para os TAEs, em especial sobre a inclusão da jornada de 30h semanais em 2025 e da implementação do RSC-TAE em 2026, pautas históricas da categoria. Tais pautas foram sistematicamente repetidas durante a assembleia, haja vista a relevância dessas conquistas. Esses dois casos mostram como devemos lutar e pressionar até o fim, até os últimos minutos. Essa alterações e pressões foram feitas horas antes da assinatura do acordo e o governo por pressão as aceitou.

 

Informes do Comando de Greve

Neste tópico os integrantes do Comando de Greve (CG) deram informes sobre a reunião com a Reitoria, ocorrida no dia 26 de junho, um dia antes da assembleia. Para verificar os informes completos clique aqui

 

Análise de Conjuntura

Neste ponto o fórum foi aberto para que se fossem feitas análises da conjuntura dos últimos acontecimentos, principalmente do nosso contexto de greve, e também dos próximos passos. Dentre as falas os presentes citaram: a necessidade da filiação e fortalecimento da nossa luta sindical; as conquistas da greve que vieram graças ao esforço dos nossos grevistas e, também, a celebração da unificação das lutas das categorias visto que em greves anteriores houve segregação das categorias; a continuidade da luta nacional e local sendo, em especial a luta pela eleição do Consup; a conscientização dos que não aderiram à greve e aos que se mobilizaram pouco; o combate ao individualismo, os perigos da extrema direita e como devemos combater o fascismo puxando a correlação de forças, elogios ao sindicato que lutou pela educação local e nacional, sobre a continuidade da luta contra o Novo Ensino Médio, já que se trata de um tema extremamente prejudicial à educação brasileira, entre outros assuntos. 

A coordenadora geral Roberta Cassiano fez uma fala enfatizando que a direção do sindicato não vai conseguir fazer tudo sozinha e que temos que combater o neoliberalismo, o fascismo e colocar o bem comum acima das lutas individuais. Ela também falou sobre a importância do acolhimento dos alunos.

GT Calendário

Este tópico se iniciou com a coordenadora Roberta relembrando as atitudes unilaterais da Reitoria quanto a construção do calendário de reposição, algo que foi esclarecido nesta matéria. Foi dito por ela que há indícios de que a Reitoria já está preparando um calendário próprio, ou seja, já estaria pensando em atropelar nova mente o Sindicato, então o Comando de Greve decidiu ter uma carta na manga, isso é, uma minuta de calendário. Um servidor relembrou que no período pós-pandêmico a Reitoria impôs um calendário pronto que os servidores não tiveram força para reprimir.

Então foi apresentado por dois servidores que estavam no Comando de Greve um PPT com uma proposta rascunho do calendário de reposição por dois servidores que estavam no Comando de Greve. Os servidores deixaram claro diversas vezes que aquele não era nenhum calendário oficial e que o oficial só seria discutido no GT minuciosamente. Este calendário servia apenas para dar uma base de como pode ser feito o ajustamento  dos das datas que estão em jogo. O calendário rascunho propunha o uso de todos possíveis pontos facultativos e recessos como dias letivos, exceto as férias de julho, o recesso de fim de ano, férias de janeiro e feriados. As férias de julho e janeiro são um princípio determinado em assembleia para o SINTIFRJ, que pode ser alterado, mas esse princípio já foi consolidado anteriormente.

Os integrantes do CG deixaram claro diversas vezes que é necessário um esforço coletivo para superar esse momento de construção de calendário, ouvindo uns aos outros, e que todos têm que assumir essa responsabilidade. Também foi falado que a ideia é terminar o calendário o mais rápido possível. Durante as falas dos presentes alguns contestaram a ideia de manter as férias de julho. Foi explicado pelos integrantes do CG que isso foi dado pela Reitoria como algo indiscutível uma vez que as férias já estão homologadas no sistema. O CG, então, pediu para que a Reitoria soltasse uma nota para a comunidade escolar sobre essas férias. 

Também foram feitas perguntas e defesas sobre trancamento, possibilidade de abono de faltas, sobre comunicar o Riocard com antecedência, sobre a realidade dos alunos, sobre a necessidade de mais tempo para os trabalhos das secretárias acadêmicas no início dos períodos, entre outras. Cabe ressaltar que há TAEs secretários(as) no GT Calendário. Nesse momento também foi sugerido a semana de acolhimento aos alunos que foi deliberada nos encaminhamentos.

Encaminhamentos

Como informamos em vídeo, através de votações foi definido o retorno das aulas e atividades institucionais a partir do dia 1 de julho, segunda-feira, com uma semana especial de acolhimento aos alunos servidores e servidoras até o período das férias, dia 9 de julho. Foi deliberado que as avaliações só serão aplicadas apenas uma semana depois do retorno das férias. Também foi definido que se aguardará a próxima plenária nacional para se debater o calendário de mobilização.

 

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