Nas últimas semanas, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, intensificou uma ofensiva contra a Venezuela através de pressão econômica, diplomática e militar. A ação demonstra mais um ataque ligado à tentativa de controle do presidente estadunidense sob os países da América Latina, e fortalece o projeto de segregação, militarização e destruição da extrema-direita.
Recentemente, três destróieres da Marinha norte-americana foram deslocados para o Caribe, próximos às águas venezuelanas. A justificativa do governo americano é que essa operação é voltada ao combate ao narcotráfico, entretanto, sabemos que se trata de uma coação imperialista, como tantas vezes vimos na história. Há reações por parte do presidente do país e mobilização civil em sinal de resistência.
Além da pressão militar, Trump também opera ofensivas econômicas à Venezuela, como tem feito em relação a outros países. Recentemente, foi imposta uma tarifa de 25% sobre todos os produtos importados de países que compram petróleo venezuelano, em vigor desde abril, numa tentativa de isolar Caracas de seus poucos aliados comerciais. O mesmo ocorreu recentemente com o Brasil em julho deste ano, quando a Casa Branca anunciou a imposição de uma tarifa de 50% sobre quase todas as exportações brasileiras por motivações políticas, dentre elas a defesa de Bolsonaro da responsabilização por seus crimes e a tentativa de barrar a regulamentação das Big Techs americanas.
No campo migratório, Trump revogou o Status de Proteção Temporária (TPS) concedido a centenas de milhares de venezuelanos e invocou a Lei dos Inimigos Estrangeiros para deportar dezenas de cidadãos acusados de integrar o grupo criminoso Trem de Aragua.
As ações escancaram mais uma vez o caráter racista, fascista, xenofóbico e imperialista do governo Donald Trump que busca dominar e colocar em seu redio os países soberanos da América Latina. Diante do crescimento da extrema-direita e de sua influência no mundo, , nós do Brasil, juntamente com os nossos irmãos de continente e luta, devemos nos mobilizar para defender a soberania dos nossos países e lutar pela igualdade, democracia e justiça social.
SINTIFRJ na luta!
Direção Executiva – Biênio 2025-2027