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Encaminhamentos da Assembleia Geral presencial do dia 03 de junho

Ocorreu, na tarde do dia 03 de junho de 2024, uma Assembleia Geral Presencial do SINTIFRJ na Reitoria da rua Buenos Aires. Apesar de a reitoria ter comunicado apenas na manhã do mesmo dia que o auditório já reservado não poderia ser usado porque o prédio estava (mais uma vez) sem água, gerando dúvidas em muitos servidores, a assembleia contou com grande participação de TAEs, docentes e estudantes e foi realizada no quarto andar do prédio. A convocação da assembleia trazia as seguintes pautas:

  1. Informes Gerais;
  2. Informes dos Comandos Locais de Greve;
  3. Informes do Comando de Greve;
  4. Debate sobre Conjuntura;
  5. Pontos da Mesa de Negociação com a reitoria;
  6. Encaminhamentos.

Antes de iniciar propriamente os pontos de pauta, a coordenadora geral do Sintifrj, Daniela Zanotti, solicitou à Plenária a inclusão do ponto de pauta da eleição de delegados para a 192 Plena do Sinasefe, bem como a inclusão do ponto 5 dentro do ponto 3, o que foi aprovado pelos presentes.

Informes Gerais

Daniela informou que enquanto estava sendo realizada a assembleia, acontecia em Brasília mais uma reunião com representantes do governo para tratar da carreira docente. Também comunicou e convocou todas e todos presentes a participarem de 2 importantes atos desta semana: na tarde do próprio dia 3 de junho, haveria uma panfletagem unificada na Praça XV (Barcas) para conscientizar a população sobre o papel e a importância da greve da educação pública, e na manhã do dia 5, haveria um grande ato unificado em frente ao Hospital Universitário da UFRJ, no Fundão. O ato ocorreu e foi bastante expressivo, chegando a ocupar e parar a Linha Vermelha, em frente ao Hospital Universitário.

Zanotti colocou que, devido à inflexibilidade do governo, o Comando de Greve Nacional do Sinasefe intensifica ainda mais a mobilização e o discurso, tendo como palavra de ordem agora: “Lula assuma as negociações já!”. Graças à pressão dos sindicatos e suas bases, o governo voltou atrás e marcou nova mesa de negociação com os docentes no dia 14 de junho e  com os TAES a mesa foi marcada para o dia 11 da mesma semana.

Ainda nos informes, alguns servidores relataram como está a mobilização da greve e as atividades nos campi. Durante os informes foi ressaltada a importância de fortalecer ainda mais a greve neste momento, apesar de já terem passado 2 meses, o governo está sentindo a pressão, sendo assim de extrema importância que os campi tenham a maior adesão à greve de forma participativa, tanto dos alunos quanto dos(as) servidores.

Pesquisa do observatório nacional de violência contra educadores.

Durante a assembleia, foi informado sobre a pesquisa realizada pelo Observatório Nacional da Violência contra Educadoras(es), cujo objetivo é coletar dados sobre a violência contra educadores e traçar estratégias de prevenção e combate a este tipo de problema.

Plenária das mulheres

Foi informado que a Plenária das Mulheres em Greve pela Educação no Rio de Janeiro irá acontecer no dia 14 de junho, das 13h às 17h, no auditório do Colégio Pedro II, e pretende elaborar uma minuta contra o assédio.

Delegados(as) para 192ª Plena do sinasefe

Neste sábado, dia 8 de junho, acontecerá a 192ª Plena do Sinasefe de forma virtual e terá como tema principal o CONSINASEFE. Os representantes que irão participar serão:

Daniel Haack – Delegado pela direção executiva do sindicato.

Cristine Moreira – Delegada pela base

Informes do comando de greve:

No dia 29 de junho, o comando de greve se reuniu com representantes da reitoria, mais uma vez sem a presença do Reitor Rafael Almada. 

Os integrantes do Comando de Greve pediram o retorno da questão da consulta pública do novo regulamento do Conselho Superior (Consup), algo que ficou a ser avaliado pela gestão, se ela colocaria ou não a consulta em curso. Um dos integrantes do Comando defendeu que o reitor não pode continuar aprovando tudo por ad referendum. 

Foi exigido um posicionamento da reitoria sobre a consulta pública do Regimento do Consup, porém a gestão não apresentou algo concreto, e sim duas possibilidades que seriam divididas em um prazo de 30 dias. Entretanto, o Comando de Greve não foi contemplado com a resposta do pró-reitor e solicitou um calendário com os prazos da consulta pública do Consup, com a metodologia e que a mesma fosse feita no regime novo e não no antigo. Após pressão do Comando de Greve, a gestão volta atrás e diz que o documento será levado para análise pela procuradoria e que posteriormente seria colocado na consulta pública. É de extrema importância continuar mantendo a pressão, que o documento seja colocado para consulta ainda durante a greve.

GT do calendário acadêmico

Após debate, a assembleia aprovou que cada campus indicasse a seguinte composição para o GT que irá tratar do planejamento do calendário acadêmico ao fim da greve:

1 Tae, 1 docente e 1 estudante ou responsável por campus e 2 TAEs na reitoria, respeitando-se a paridade de gênero e que as mulheres sejam preferencialmente mães. Vale ressaltar que é importante manter a posição da assembleia quanto à composição estabelecida, e não aceitar alguma imposição da gestão para alterar.

Foi decidido também que os nomes sejam escolhidos nas assembleias locais e que sejam levados para a assembleia geral para serem aprovados ou não. Os campi que não conseguirem realizar a assembleia local, poderão ter suas representações indicadas pelos comandos locais de greve. 

Retirada de um dos membros do Comando de Greve

O comando de greve levou para deliberação da assembleia a incompatibilidade da presença no Comando de Greve e na Comissão de Ética de pessoas cujas relações pessoais com a gestão pudessem configurar conflitos de interesse, gerando desconfiança e insegurança do movimento em relação ao CG e à sua comissão de ética. A assembleia aprovou que não poderiam continuar compondo estes grupos pessoas que configurem esse tipo de conflito. 

Debate sobre a Conjuntura

Devido ao teto do tempo, o debate para conjuntura será realizado com maior aprofundamento na próxima assembleia, entretanto algumas falas foram ditas sobre o andamento da greve. Alguns servidores defenderam uma nova maneira de agir na greve, chamando cada vez mais atenção, intensificando e se reinventando, ainda mais neste momento, pois cada vez mais outras instituições federais têm aderido à greve, sendo talvez uma das maiores mobilizações da educação pública, senão a maior. Outra fala contrasta apenas como reflexão, a possibilidade de deixar o restante da greve para o outro ano, devido ao estender da greve e à impossibilidade de se fazer nova greve nos próximos dois anos caso assinemos um acordo muito rebaixado. Por fim, foi ressaltada mais uma vez a importância do comparecimento no ato no Fundão no dia 5 de junho.

Após o término da assembleia, os(as) servidores seguiram para o ato unificado na Praça XV (Barcas) com outras entidades sindicais para realizar uma panfletagem com o objetivo de elucidar a população sobre os motivos da greve e a importância da uma luta em defesa por uma educação pública de qualidade.

Saudações sindicais! SINTIFRJ na luta!

Direção Executiva – Biênio 2023-2025