Ontem, dia 28 de maio, às 18h30, o SINTIFRJ realizou uma assembleia geral virtual extraordinária para reavaliar se o ato na Reitoria e a paralisação nos dias 30 e 31 de maio, deliberados na assembleia do dia 26 de maio, se manteriam já que uma das motivações das mobilizações foi resolvida: a Reitoria comunicou por e-mail institucional que a aceleração dos TAEs vai entrar na folha de junho. Depois da apresentação dos fatos e vários debates, foram feitas votações e foi deliberada a suspensão do ato na Reitoria que aconteceria amanhã, às 11h, mas manteve-se a paralisação nos dias 30 e 31 de maio em razão da mobilização em prol do cumprimento integral do acordo de greve por parte do Governo Federal.
A direção do SINTIFRJ informou que a Reitoria do IFRJ publicou um cronograma de aplicação da aceleração dos TAEs e também a portaria de implementação, além de garantir que o pagamento entrará na folha de junho. A direção agradeceu o trabalho dos servidores e servidoras dos setores envolvidos da DGP e das COGPs dos campi, pela força tarefa na implementação da aceleração, e também à mobilização e pressão exercida por todos no Sindicato, sem o quê nossa demanda não seria ouvida. Mais uma vez a luta mudou a nossa realidade e garantiu direitos!
A base também entendeu que a paralisação deve permanecer para pressionar o cumprimento integral do acordo de greve por parte do Governo já que vários itens ainda estão pendentes, dentre eles, o fim do ponto docente, a implementação das 30 horas para todos os TAEs, dentre outros. Também foi deliberada uma campanha digital em cobrança ao Ministério da Educação pela falta de cumprimento desses pontos.
Além disso, também foi questionada a necessidade de sempre termos que pressionar a reitoria para garantir o básico, já que a gestão não se comunica de forma transparente com os(as) servidores(as) e não se compromete com os direitos e as condições de trabalho da comunidade do IFRJ. Deste modo, precisamos permanecer em estado de alerta e mobilização, podendo ser necessária a realização de atos presenciais na reitoria e/ou outras intervenções coletivas para pressionar e cobrar a gestão.
Na assembleia, também foi informado que o governo alterou algumas condições sobre o decreto 12.448/25 retornando a execução orçamentária anual da educação de 1/18 para 1/12 e recompôs R$ 400 milhões para o orçamento dos Institutos e Universidades. Porém, como pontuou a coordenadora geral do Sintifrj, Daniela Zanotti, sabemos que a educação pública encontra-se sob ataque constante e que esta recomposição não é suficiente, muitos de nós tendo que trabalhar e estudar em condições precárias, e portanto é fundamental que participemos dos atos de rua junto com os estudantes e servidores da educação como o que vai acontecer neste dia 29, às 16h na Candelária.
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Direção Executiva – Biênio 2023-2025