Na tarde desta quinta-feira, dia 15 de maio, às 18h, o SINTIFRJ realizou mais uma Assembleia Geral Virtual, que pautou, além dos informes gerais, a deliberação sobre Estado de Greve no IFRJ em função do descumprimento parcial do acordo de greve por parte do IFRJ e a deliberação sobre paralisação e realização de ato na reitoria do IFRJ, segunda-feira, dia 19 de maio. Nesta semana, após a realização de nossa última assembleia, a Reitoria se pronunciou a respeito das acelerações e então a base decidiu aguardar a implementação, mas com a carta da mobilização no bolso caso a gestão não cumpra o prometido. Confira!
O fórum iniciou com a coordenadora geral Daniela Zanotti informando que a Reitoria foi a penúltima instituição da rede federal a se pronunciar a respeito das acelerações dos TAEs, mas se comprometeu, ainda que tardiamente, a implementá-las. Entretanto, em seu primeiro comunicado, informou que não iria respeitar o entendimento da CNSC. Porém, graças à nossa pressão e ao posicionamento da grande maioria das instituições da rede federal, a Reitoria retificou seu pronunciamento e informou que seguiria o entendimento da referida comissão, o qual estava sendo adotado nacionalmente, inclusive com o apoio do Conif.
A coordenadora então sugeriu que a a proposta de paralisação e estado de greve fosse suspensa por ora, mas já contando que na próxima folha de pagamento todo o processo de aceleração e da progressão tenha sido encaminhado. Caso a folha do próximo mês seja fechada e nada mude, a proposta é de marcar uma nova assembleia e recolocar as propostas suspensas nesse instante.
A coordenadora reforçou a importância da nossa mobilização e como ela pode ser efetiva, já que depois das ameaças de estado de greve e de um ato no prédio da Reitoria durante a reunião dos reitores, a Reitoria retrocedeu e se pronunciou. Ela também ressaltou a importância do trabalho da comunicação em pressionar a Reitoria expondo o descaso do reitor em relação aos direitos conquistados pelos TAEs na última greve.
O coordenador Daniel Haack solicitou que a atenção continuasse e que a base estivesse pronta para uma mobilização, pois é necessário fiscalizar para ver se a Reitoria realmente vai implementar a aceleração. “Uma coisa é falar, outra é fazer”, disse o coordenador. Outros servidores também fizeram falas falando da importância de ficar atentos e continuar se mobilizando, além de ressaltar o histórico de demoras da Reitoria em implementar direitos conquistados pelos trabalhadores(as) como as acelerações e progressões. Adão de Assis, coordenador da pasta de formação sindical do SINTIFRJ, enfatizou que a Reitoria tem procrastinado no andamento de várias outras acelerações e progressões no IFRJ. Servidores presentes também falaram da importância de lutar contra o esvaziamento sindical e de permanecer forte politicamente.
Encaminhamento final
Foi aprovado como encaminhamento a suspensão, por ora, da proposta de paralisação e estado de greve, mas já contando que na próxima folha de pagamento todo o processo de aceleração e da progressão tenha sido encaminhado. Caso a folha seja fechada e nada mude, uma nova assembleia será realizada e serão recolocadas as propostas suspensas nesse instante, como a deflagração do Estado de Greve com paralisações e atos na reitoria.
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