A recomposição salarial de 9% para docentes e TAEs, fruto da intensa luta durante a greve de 2024, entrou ontem, dia 16 de abril, no contracheque da categoria. Na prévia do contracheque de abril, a ser pago em maio, estão as parcelas atrasadas da recomposição salarial de janeiro, fevereiro e março, somadas à parcela de abril. É muito bom saber que os 86 dias de greve e muita luta não foram em vão. Parabéns a todos e todas que lutaram muito durante esse período!
Apesar de comemorar, não podemos esquecer que esse reajuste já deveria ter sido pago desde janeiro. A demora decorreu do atraso da aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, que foi consequência de chantagens políticas da extrema-direita e do centrão para tentarem garantir a continuidade da cessão de emendas parlamentares sem qualquer transparência.
Mesmo diante deste atraso, o SINASEFE, o SINTIFRJ e outras entidades sindicais pressionaram o Governo Lula através de vários ofícios, pedidos de reuniões com o Executivo Federal e muita mobilização, demonstrando a insatisfação da categoria com a lentidão na implementação do que foi acordado.
O SINASEFE também tentou, em diversas conversas com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), uma folha suplementar só com as parcelas retroativas de janeiro, fevereiro e março, visando diminuir o impacto do recolhimento do Imposto de Renda sobre o valor acumulado, contudo, o Ministério não aderiu ao nosso pleito.
Não há conquista sem luta e esse reajuste é fruto da união dos servidores(as). Mas cabe lembrar que ainda não acabou, ainda faltam muitos itens dos Termos de Acordo nº 10 e nº 11 a serem implementados.
Ainda é preciso continuarmos mobilizados, pressionando e cobrando o governo, por isso a importância de ter um sindicato forte, plural e unido, pois esse é o nosso maior instrumento para garantir os direitos da categoria.
Sindicalize-se e venha somar nesta luta que é de todos(as) nós, pois só a luta muda a vida
Direção Executiva – Biênio 2023-2025.
