Hoje, dia 14 de março, faz sete anos que Marielle Franco, vereadora do PSOL, e Anderson, seu motorista, tiveram suas vidas interrompidas de maneira cruel e covarde. O dia 14 de março foi transformado num dia de luta e resistência para lembrar que sempre temos que lutar contra a violência política presente no nosso país. O dia também reforça a nossa missão em continuar o legado de Marielle na luta em defesa dos direitos humanos, das minorias, das mulheres, dos mais pobres, das pessoas pretas e LGBTQIA+.
Depois de sete anos o caso Marielle está parado no STF e os envolvidos aguardam finalização neste ano. Faz quase um ano que os supostos mandantes do assassinato foram presos. São réus no STF, desde março de 2024, o delegado Rivaldo Barbosa, acusado pela Polícia Federal de ser o “mentor intelectual” do crime, e os irmãos Brazão, indiciados por serem os mandantes, entre outros envolvidos. Parentes, amigos e defensores de Marielle lutam para que a justiça seja feita.
A Câmara dos Deputados realizou, nesta quarta-feira, dia 12 de março, uma sessão solene em homenagem à vereadora Marielle e ao motorista Anderson Gomes. A iniciativa foi da bancada do PSOL. A sessão contou com a leitura de poemas e uma apresentação musical da escola de percussão Instituto Folha Seca. Os participantes seguravam girassois e cartazes com a imagem da vereadora.
A deputada Talíria Petrone (PSOL) propôs a criação de uma medalha em nome de Marielle para homenagear defensores dos direitos humanos. A deputada também ressaltou que é inadmissível que Chiquinho Brazão, acusado de mandar matar Marielle, ainda não tenha seu mandato cassado e que é obrigação do Estado brasileiro combater a milícia, que tem parte dos seus integrantes dentro dos próprios poderes.
O caso Marielle escancarou o funcionamento da milícia no Rio de Janeiro e mostrou que é necessário continuar lutando por representação política para barrar esses criminosos, que estão infiltrados no próprio Estado, bem como nas regiões mais periféricas, restringindo o direito dos cidadãos. É nosso dever continuar o legado de Marielle e a luta pelos direitos humanos.
Justiça por Marielle e Anderson!
SINTIFRJ na luta!
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