No dia 10 de março, milhares de feministas tomaram as ruas do Rio de Janeiro no tradicional ato do 8M, ecoando a palavra de ordem: “Sem anistia para Bolsonaro e para golpistas!”. A manifestação foi marcada pela força das mulheres que ergueram suas vozes e faixas em defesa do direito ao aborto legal, melhores condições de trabalho, combate à sobrecarga do trabalho doméstico, salários dignos, mais dias de descanso na semana e o fim da escala exaustiva de 6×1.
Realizado dois dias após o Dia Internacional da Mulher, o ato percorreu o trajeto da Candelária à Cinelândia, adaptando sua data para não coincidir com os blocos carnavalescos do sábado. A energia e a resistência das mulheres ficaram evidentes a cada passo, reafirmando que a luta feminista segue inabalável.
As sindicalizadas do SINTIFRJ marcaram presença nessa jornada, levando a luta feminista pela educação às ruas. Entre elas, estavam as coordenadoras gerais Daniela Zanotti e Roberta Cassiano, além das diretoras Tátia Áquila e Leyza Lucas, acompanhadas de outras servidoras engajadas na luta por melhores condições de trabalho no IFRJ. Juntas a representantes do SINDSCOPE, SINTUR e de outras entidades sindicais, distribuíram um panfleto elaborado coletivamente pelos sindicatos, consolidando os princípios definidos na Plenária das Mulheres realizada no ano passado. O documento reafirma o compromisso com a igualdade de gênero na educação, o enfrentamento ao neoliberalismo e a defesa de alunas e professoras.
A memória das mulheres que resistiram à ditadura civil-militar também esteve presente no ato. O legado de Eunice Paiva, interpretada por Fernanda Torres no filme vencedor do Oscar Ainda Estou Aqui, foi lembrado como símbolo da coragem feminina diante da repressão. Além disso, diante do aumento alarmante dos casos de feminicídio, o protesto reforçou o grito contra a violência de gênero. Embora tenham ocorrido avanços em políticas públicas, como o endurecimento das penas para feminicidas, o número de assassinatos de mulheres segue alarmante. Por isso, o Ministério das Mulheres lançou a campanha “Feminicídio Zero”, amplamente divulgada durante a manifestação, com muitas participantes vestindo camisetas da campanha e distribuindo materiais informativos.
O 8M de 2025 entrou para a história como mais um dia de resistência e luta das mulheres! Seguimos juntas pela igualdade de gênero e pela transformação da sociedade.
SINTIFRJ na luta pelas mulheres!
Direção Executiva – Biênio 2023-2025