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Governo ameaça novo corte na educação e na saúde

Como se já não bastassem todos os cortes que a área da Educação e Saúde já sofreram até agora, ontem, 26 de julho, o Ministério da Economia, avisou que pode vir a ocorrer um novo contingenciamento.

Na última sexta-feira, 22, o governo informou que um bloqueio adicional de R$6,73 bilhões deve ser feito no orçamento este ano, em razão do limite do teto de gastos, e essas pastas serão afetadas.

O que o governo chama de atuar com responsabilidade fiscal, na verdade é para frear o desenvolvimento do país. E, para piorar o cenário, a falta de transparência com os gastos públicos, como é o caso do orçamento secreto, prejudica os investimentos na Educação. Segundo uma nota técnica obtida pelo site Metrópolis, o orçamento secreto prejudicou 18 programas do MEC. Os técnicos afirmam que cerca de 3,6 bilhões foram retirados da educação em 2020, comprometendo as políticas educacionais do país.

Tirar dinheiro da Saúde e da Educação é um projeto de Bolsonaro. Em entrevista coletiva, o recado dado pelo secretário do Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, foi de que os bloqueios desses ministérios é algo natural, pois são as pastas de maior orçamento.

Por que será que são as pastas de maior orçamento? Não deve ser porque são as mais fundamentais e necessitadas? Na área da Educação, por exemplo, o gasto público diminuiu drasticamente pelo quinto ano consecutivo e a pasta teve o menor investimento em 10 anos, segundo um estudo do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc).

Colnago não deu mais detalhes sobre os projetos e serviços dentro dos ministérios que serão cortados, mas avisou que as respostas virão no fim do mês. Estima-se também que o teto possa ter sido prejudicado devido a novos auxílios do governo.

Os auxílios que o governo aprovou tem cunho totalmente eleitoreiro e com data para acabar: fim do ano. Tirar da educação e da saúde prejudica a população em geral, no curto, médio e longo prazos.

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