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SINTIFRJ mobiliza a categoria pela recomposição salarial emergencial

A mobilização do SINTIFRJ por recomposição salarial dos servidores federais segue firme e forte em unidade com outras entidades de luta. Ontem, 28 de abril, foi o Dia Nacional de Paralisação do Serviço Público Federal, e o SINTIFRJ junto às suas bases, além de parar as atividades no IFRJ, participou de um protesto na capital do Rio de Janeiro e em Volta Redonda, no Sul Fluminense.

No Rio de Janeiro, o ato saiu do IFCS às 16h e caminhou até o prédio da Alerj (Alerjão) para mostrar à população e ao governo federal que os servidores e as servidoras sem reajuste não vão ficar caladas(os) e nem paradas(os)! Exigimos a nossa justa recomposição salarial!

No dia 27/04, também paralisamos as atividades no IFRJ no intuito de mobilizarmos servidoras(es) e alunas(os).

No Campus Pinheiral, foi decidido durante a assembleia o encaminhamento de um processo de discussão com a comunidade acadêmica sobre a conjuntura e o levantamento de pautas locais. Será realizada uma nova assembleia, que acontecerá na próxima quarta-feira dia 4 de maio. Neste dia, elegeremos o representante sindical local.

Em São Gonçalo, foram reunidas aproximadamente 150 pessoas no auditório, entre servidores e estudantes, que estavam em grande maioria. Houve muito debate e os presentes encaminharam pela realização de nova assembleia na semana que vem, na tentativa de esgotar o debate em curso.

Em Arraial do Cabo, tivemos os três turnos com Cine Debate com o documentário Lute como uma Menina, e ainda debate sobre a importância do Serviço Público para a sociedade. A mobilização proporcionou o desejo de participação da comunidade no ato do Rio de Janeiro e o SINTIFRJ garantiu estrutura para que uma delegação de Arraial pudesse se deslocar até o ato na capital.

Também houve atos de mobilização em defesa da recomposição salarial e da educação pública, nos Campi de Resende, Volta Redonda e Nilópolis.

Já em Brasília-DF, um ato unificado tomou a Esplanada dos Ministérios, marcando a data nacional de paralisação do funcionalismo, e em frente ao Ministério da Economia cobramos do governo em alto em bom som a reivindicação de 19,99% de reajuste nos vencimentos, percentual que foi protocolado no ministério por duas vezes, já, neste ano, em janeiro e no último dia 21 de abril. Apesar de tantas tentativas de negociação, mais uma vez, o governo se recusou a receber os servidores.

Bolsonaro e Paulo Guedes continuam ignorando o pleito dos trabalhadores, enquanto anunciam na imprensa um possível reajuste linear de 5% aos servidores federais, sem que recebam sequer um líder sindical para conversar, numa flagrante tentativa de desmobilizar o movimento grevista com falácias. E de que adiantam 5% se servidores federais já têm uma defasagem de mais de 30% no poder de compra? Há quem esteja sem reajuste há cinco anos, e o percentual de 19,99% reivindicado pelos trabalhadores não cobre a perda total: busca repor apenas as perdas inflacionárias do governo Bolsonaro.

Ontem foi também o Dia da Educação, mas não tivemos nada a comemorar neste 28/04: o investimento em Educação em 2022 é o menor em dez anos. Estamos em luto!

Mas estamos também em luta! No Dia do Trabalhador, 1º de maio, sairemos às ruas novamente em um ato de protesto no Aterro do Flamengo, conforme já divulgado em nossas redes.

Sigamos na luta!!

Saudações sindicais!

Diretoria Executiva – Biênio 2021-2023