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A conquista do voto feminino

Há 90 anos, o voto feminino foi conquistado. Pela primeira vez as mulheres poderiam representar seus conhecimentos e opiniões de alguma forma. Votar hoje parece simples, entretanto para as mulheres conseguirem esse direito em 1932. Foi uma luta árdua de quatro décadas inteiras por parte do movimento feminista, com muita resistência dos homens que estavam no poder. Era todo tipo de argumento chulo para alegar que as mulheres não eram capazes de votar: que era papel do homem ter os deveres cívicos, que era um risco à família, à mulher, que os homens eram superiores, entre outros. Mesmo assim, as mulheres venceram e até hoje vão as urnas.

A representatividade feminina na política precisa ir mais além, as mulheres ainda precisam ter mais espaço no Congresso Nacional, para que a diversidade aconteça. Segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano 2020, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), mulheres ocupam apenas 15% das vagas do Congresso brasileiro.

A mulher entende a mulher. Sem mulheres não teríamos projetos de lei voltados para saúde feminina, como o dos absorventes, que está em discussão, nem mesmo as leis contra a violência da mulher, infelizmente ainda pouco eficazes.

É glorioso comemorar o voto feminino, mas ainda há muita luta pela frente.