DestaquesNotícias

Dia Internacional da Mulher e das Meninas na Ciência

Dia Internacional da Mulher e das Meninas na Ciência

Marie Curie foi uma física e química polonesa que conduziu pesquisas pioneiras sobre radioatividade, primeira mulher a receber o prêmio Nobel, única a ganhá-lo duas vezes, ainda no início do século XX. A partir da segunda metade daquele século, a física, matemática e cientista espacial norte-americana Katherine Johnson fez contribuições fundamentais para a aeronáutica e para a exploração espacial da NASA. A médica brasileira Nise da Silveira revolucionou o no tratamento mental no Brasil ao longo do século passado e hoje é referência mundial pela sua contribuição à psiquiatria.

Elas são algumas das personalidades que marcaram a história das mulheres nas ciências STEAM (áreas de ciências, tecnologia, engenharia, artes e matemáticas) e reafirmaram com seus exemplos de vida e obra que as mulheres podem e devem ocupar todos os lugares, exercer qualquer profissão e ser reconhecidas como verdadeiras e autênticas cientistas. É isso que se recorda hoje no dia 11 de fevereiro, Dia das Mulheres e das Meninas na Ciência.

Chegar aonde elas chegaram não é fácil. Há muita desigualdade e falta de oportunidades de emprego e incentivo para as mulheres. Dados da ONU e da UNESCO revelaram que elas representam menos de 30% dos pesquisadores no mundo. Já o Fórum Econômico Mundial aponta que as mulheres ganham um emprego na área das ciências para cada 20 perdidos, enquanto os homens ganham um a cada quatro.

É necessário que haja políticas de permanência na carreira científica e medidas em prol da equidade de gênero nas instituições de pesquisa para que esses números melhorem.

Quando as mulheres têm incentivos e políticas que permitem que elas cresçam, fazem história. Várias pesquisadoras se destacaram pelo desenvolvimento de formas de contenção do coronavírus e compreensão da Covid-19. E aqui no Brasil, tivemos a honra de assistir a duas cientistas, pesquisadoras da USP, responsáveis por sequenciar, em 48 horas, o genoma do vírus: Jaqueline de Jesus e Ester Sabino. Jaqueline Goes de Jesus é biomédica, doutora em patologia humana e pesquisadora. Ester Cerdeira Sabino é imunologista, pesquisadora e professora universitária. Ambas prestaram um serviço inestimável à ciência mundial.

O SINTIFRJ homenageia essas grandes personalidades que são um espelho para mulheres e meninas do IFRJ que sonham em seguir ou prosseguir na carreira de cientista STEAM. Para elas, todo nosso apoio e voz.

Saudações sindicais de luta!