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Dia da Visibilidade Trans

Hoje é dia da visibilidade trans. Há 17 anos um ato realizado na frente do Congresso Nacional deu origem à data que simboliza a luta pela garantia de direitos às pessoas trans e contra a transfobia. 

Segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), é estimável que 1,9% da população brasileira seja composta por pessoas trans. Apesar das conquistas ao longo dos anos, como o direito de mudar nomes de registro civil sem a necessidade de laudos médicos e judiciais, a permissão para doar sangue e também o número significativo de mulheres trans sendo eleitas, é uma população que ainda sofre todo tipo de discriminação social e violência.

O Brasil continua sendo o país que mais mata pessoas trans no mundo. Em 2020, mesmo em meio pandemia, a Antra detectou ao menos 175 assassinatos contra pessoas trans —  alta de 41% em relação ao ano anterior. O STF colocou a transfobia e a homofobia no rol dos crimes de racismo, o que já é um avanço, mas a causa necessita de uma legislação própria para ter políticas específicas. A falta da inclusão da identidade de gênero da pessoa vítima de violência nos boletins de ocorrência é um problema que dificulta mapear e filtrar os casos, e em quais estados os crimes são mais frequentes, uma reclamação recorrente da comunidade trans.

Muito ainda é necessário para que a população trans tenha qualidade de vida. Políticas federais devem ser aplicadas, e oportunidades dadas pela sociedade como um todo para tirá-los da margem da pobreza e da violência. O SINTIFRJ sempre estará ao lado da luta de qualquer pessoa que sofra com este tipo de crime.

 

Saudações à luta!

 

Direção Executiva – Biênio 2021-2023