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Tsunami da Educação

Estudantes, profissionais de educação, sindicalistas e apoiadores da pauta de educação tomaram as ruas do Rio de Janeiro e de todo o país na tarde de terça-feira, 13 de agosto, formando a grande marcha do ‘Dia Nacional de Greve em Defesa da Educação Pública e contra a Reforma da Previdência’. De acordo com os organizadores, no Rio, o ‘Tsunami da Educação’ reuniu aproximadamente 40 mil pessoas. Por volta das 15h começava a concentração na Igreja da Candelária, já por volta das 17h, todos e todas caminharam pela Avenida Rio Branco.  

Nas faixas, adesivos, camisas e nos ‘gritos de guerra’ apareciam os repúdios ao ‘Programa Future-se’, sendo mais uma pauta levantada hoje por quem defende a educação pública de todo o país. O professor Marlon Tomazella, que dá aula de filosofia no IFRJ, Campus Nilópolis, falou da importância de se pautar esse tema e citou alguns motivos de toda a categoria, estudantes e a população ser contra: “ Primeiro que o programa foi apresentado aos reitores pelo Ministério da Educação sem nenhuma consulta, sem nenhum debate anterior. Além disso, o programa tem algumas medidas bem graves para o funcionamento da educação, pois perderia sua autonomia tanto na gestão financeira, quanto na gestão do seu conteúdo”, afirmou. 

Caio Sad, coordenador geral do FENET, diz que o movimento estudantil tem uma importância histórica para o país e é preciso estar nas ruas para garantir direitos e lutar contra os retrocessos. “A gente está aqui hoje organizando a luta dos estudantes por uma universidade pública gratuita e de qualidade. Estamos aqui em defesa dos Institutos Federais, em defesa da autonomia das universidades, contra a privatização delas e em defesa da nossa aposentadoria. Vale dizer que esse governo não representa a gente, pois ele quer acabar com os nossos direitos de estudar, de trabalhar e de se aposentar”, concluiu Caio. 

Outras manifestações estão sendo organizadas pelas centrais sindicais, pelos sindicatos e pelos movimentos sociais e estudantis de todo o país. O SINTFRJ tem feito mobilizações, reuniões e assembleias com o objetivo de ser parte da luta contra qualquer tipo de retrocesso nos setores educacionais e em outros setores que também estão ameaçados diante do atual governo. É preciso continuar a luta por uma educação gratuita e de qualidade para todos e todas! 

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