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3º Julho Negro: Luta internacional contra o apartheid

Mais de mil pessoas passaram pelas atividades do 3º Julho Negro realizado entre os dias 23 à 27 de julho de 2018. O Julho Negro é uma atividade internacional organizada por mães e familiares, além de grupos que formam o movimento de favelas do Rio de Janeiro. Este ano, a atividade começou com uma caminhada em lembrança aos 25 anos da Chacina da Candelária.

Nos dias seguintes, houve visitas às favelas: Morro da Providência, Alemão e Maré.  Nelas, foram feitas exibição de filmes, discussões sobre militarização da vida, sobre apartheid, o aumento dos casos de auto de resistência nas favelas do Rio, aumento das chacinas, dentre diversos outros assuntos ligados às necessidades básicas das favelas e periferias do Rio.

A novidade deste ano foi a visita ao Assentamento Terra Prometida, do MST, em Nova Iguaçu. Lá, os moradores de favelas puderam conhecer de perto a realidade do campo e o trabalho do movimento.  O último dia, 27 de julho, reuniu mais de 15 representações de diferentes países do sul global. Cada um colocou seus depoimentos sobre as violações ocasionadas pelos Estados colonizadores em suas vidas. Foram cinco importantes dias colocando em debate soluções para o fim do racismo e de todas às violências que os povos da América Latinas e Palestina vivem em comum. Por isso, o recado deste ano é a intensificação da luta internacional entre os movimentos sociais na busca por uma Palestina livre, pois só assim, toda a América Latina também será livre!

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