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Nota sobre violência sofrida pelos professores de SP

NOTA DE REPÚDIO À VIOLÊNCIA CONTRA OS PROFESSORES E PROFESSORAS DE SÃO PAULO

A situação anda difícil para os trabalhadores da educação e para os sindicalistas. Antes mesmo da brutal execução da vereadora Marielle Franco (Psol/RJ), no dia 14/03,  as professoras e os professores da rede municipal de São Paulo foram brutalmente violentados em protesto pacífico na Câmara Municipal de Vereadores da capital paulista.
O SINTIFRJ expressa sua solidariedade e manifesta seu repúdio à ação truculenta do governo tucano João Doria (Psdb) contra os servidores de educação em luta, que se encontram em greve desde o dia 8 de março, apoiados em uma pauta reivindicatória cujo centro é barrar a proposta de reforma previdenciária proposta pelo prefeito-empresário. A proposta afetará todos os servidores municipais, não apenas da educação.
Foram lançadas bombas, spray de pimenta, cassetetes, balas de borracha e socos nos professores. A maioria da categoria desta rede de docentes são mulheres. Diante da atual conjuntura, trata-se de uma violência ao funcionalismo de conjunto, notadamente aos servidores da educação pública e do legítimo direito democrático de greve.
Não podemos tolerar a violência física, as práticas antissindicais e a restrição às liberdades democráticas. Toda solidariedade aos servidores municipais em luta, particularmente os servidores da educação do município de São Paulo! O número de escolas municipais em greve em São Paulo cresce cada vez mais. É preciso encher de solidariedade os servidores da educação que lutam contra a ofensiva neoliberal.

Rio de Janeiro, 16 de março de 2018.

 COORDENAÇÃO DO SINTIFRJ

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