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Nota de repúdio sobre agressões na UERJ

REPÚDIO ÀS AGRESSÕES SOFRIDAS PELOS MEMBROS DO COMANDO DE GREVE E MILITANTES PARTIDÁRIOS
EM DEFESA DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO

No dia 16 de novembro aconteceu na UERJ um fato gravíssimo. Por volta das 21:40h, após a realização de uma atividade sobre a Revolução Russa organizada por militantes do PSTU, onde participaram vários estudantes e trabalhadores da universidade, um grupo de cerca de 30 pessoas vestiram máscaras, emboscaram alguns dos presentes à atividade no Hall do Queijo e os agrediram covardemente. Usaram porrete, soco inglês e armas de choque e, aos gritos e com palavras de ordem, atacaram um grupo de menos de 10 pessoas, entre elas uma mulher com um bebê de colo, com menos de um ano de idade. Dois dos agredidos são técnico-administrativos do HUPE e membros do Comando de Greve.

Os agressores, segundo pessoas presentes na atividade e local do ocorrido, pertencem ao MEPR – Movimento Estudantil Popular Revolucionário, e demonstraram em sua forma de ataque que a ação estava premeditada. Infelizmente, essa tem sido uma prática utilizada em vários espaços.

O Comando de Greve repudia e considera absolutamente inaceitável esse método no interior dos movimentos da classe trabalhadora, da juventude e dos setores oprimidos. Não aceitamos e jamais aceitaremos esse tipo de atitude dentro ou fora de nossa universidade. As diferenças devem ser discutidas democraticamente nas assembleias, reuniões e outros fóruns do movimento organizado. O uso de violência contra uma organização com a qual tenha diferenças políticas remete ao recente episódio envolvendo o Movimento Brasil Livre (MBL), organização de direita, que há poucas semanas antes invadiu uma atividade sobre a Revolução Russa feita dentro da UERJ e ameaçou os presentes.

Há de se defender todos os trabalhadores e trabalhadoras, dentre estes os setores mais oprimidos como as mulheres, negras, negros, LGBTs, indígenas, enfim, todos que lutam incansavelmente por uma sociedade igualitária e já sofrem e por isso são agredidos cotidianamente pela polícia e outros setores da sociedade. Reafirmamos que não aceitamos em nossas fileiras esse tipo de atitude. Este tipo de comportamento deve ser repudiado e abolido entre os que lutam.

TODA SOLIDARIEDADE AOS QUE SOFRERAM A ABSURDA AGRESSÃO.
EXIGIMOS O RESPEITO ÀS DIFERENÇAS! DEMOCRACIA OPERÁRIA COMO PRINCÍPIO!

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